Na tentativa de algumas palavras, o lápis se posiciona pronto para desenhar. Um belo retrato, um belo sorriso, pode pintar qualquer coisa que não seja verdade. A verdade está me cansando. Tento com força, mas com uma preguiça enorme de mergulhar em mim. A verdade está me dominando. Rabisco descompasado, cuspindo tudo em linhas vazias, preenchendo espaços com nada, porque a verdade não tem me contado nada de novo. Desligo o raciocínio comum, danço entre os pensamentos na tentativa de um ritmo que me desperte, em busca de uma única sílaba que me diga que a verdade não está morta. Palavras negras invadem os parágrafos, assustam as idéias, escondem os sentimentos mais sinceros, bagunçam o que poderia ser um manifesto do meu coração. Talvez façam parte deste texto, o bem e o mal, ou o bem e sua ausência, ou outras tantas teorias. Deixam as letras menos artísticas, mais acadêmicas, nessa mistura que sou eu. Eu que começo poética, passo por melancólica, rebelde, e desabafo em objetividade adquirida através da verdade que é a vida.
3 comments:
Te amo demais meu amor.
Pq. no escreve mais ? Hein ?
Te amo.
Bjos.
Vc. no escreve nunca mais ? hum ? Tubo bem que eu n entendo nada ... mas gosto de ler seus textinhos ... hihihihi ... te amo.
Post a Comment