Thursday, June 11, 2009

Geração X = 1 x Você

Um dia vamos saber...não...eu quero saber agora. Mas quem sou eu para exigir qualquer coisa? Sou apenas sobrevivente de uma geração X. Usamos a letra X para identificar uma icógnita, algo que ainda não sabemos, mas podemos descobrir. Sempre podemos encontrar o X? Não sei, nunca fui muito boa em matemática, meu negócio sempre foi contar histórias. E se nunca soubermos o valor deste X? Nunca saberemos o valor desta geração... Não, não posso aceitar isso, onde estão os matemáticos quando precisamos deles? E você? Também faz parte desta geração? Já disse, não sou muito boa em matemática, então vou resolver este problema fazendo aquilo que sei: desenrolando uma história.
Vamos lá, os personagens somos eu e você. O problema é que vivemos uma geração que não tem objetivos, não pode ser identificada, não questiona, não serve para nada, geração X, para resumir somos parte de uma geração que ninguém sabe o que esperar dela. Nosso antagonista é o sistema em que nos criou, é a rotina em que vivemos, a cultura que temos e as limitações que tudo isso implica para nossa jornada. Ok, temos os ingredientes principais para uma boa trama. Mas antes que eu comece a escrever um épico... acabo de me lembrar de uma coisa essencial: QUEM ESTÁ ESCREVENDO SOMOS NÓS. E se estou escrevendo, posso criar o que quiser, sou protagonista desta história, tudo pode acontecer e o X pode ser o que eu quiser.
Se somos nós os protagonistas de nossas histórias, quem dá valor ao X somos nós, não precisamos de matemáticos, sociólogos ou historiadores para dizer quem somos, somos o que nós determinarmos.
A história é sua, fique á vontade.

Friday, January 02, 2009

Quantas vezes mais?

Acabei de ler um texto de Miguel Falabela onde cita Paul Bowle sobre a finidade das coisas. Minha mente ancorou na seguine pergunta : Quantas vezes mais?

Quantas vezes mais irei sonhar?

Quantas vezes mais irei acreditar em uma sociedade desenvolvida?

Quantas vezes mais irei lutar por ideais?

Quantas vezes mais irei sorrir quando a vontade que tenho é de gritar até explodir com meu inconformismo constante?

Quantas vezes mais irei depositar minha fé, que me é tão sagrada...?

Quantas vezes mais meus olhos irão brilhar na esperança de que tem jeito sim, de que é possível?!

Quantas vezes mais vou reorganizar minhas forças, rever minhas estratégias, e sair para a batalha de cada dia?

Quantas vezes mais resistirei?

Quantas vezes mais vou ouvir a palavra e agarrá-la com força, como se fosse meu único motivo de viver?

Quantas vezes mais vou amar minha espécie a ponto de continuar?

2009.

e no ano que vem, uma vez mais.