Um outro amor

Não te quero por posse ou necessidade.
Quero você por um acordo de paz.
Por um tesão natural.
Por um sentimento simples.
Não quero as exigências de uma relação padrão.
Quero você.
E podia expor aqui todas as suas qualidades e o que eu gosto tanto.
Mas qualidades todo mundo tem.
Podia não ser você e ser outro.
Especial é a escolha que a gente faz por alguém.
Não é pelo seu sorriso, sua barba, seu toque, não é nada disso.
É pelo jeito que você olha a vida e isso sim é só seu.
É só porque eu escolho você.
Não... Não escolho pra sempre, não escolho para ser meu, não escolho feito coisa na prateleira.
Escolho hoje. E isso pode ser todos os dias.
Escolho porque você é seu.
Escolho humano, alma e coração.
Escolho o amor como arte...
E no outro a gente encontra um pouco da gente, feito uma obra que a gente admira e se relaciona.
Não é a arte de amar, é um tipo de amor. Que é arte.
É a identificação com o artista.
Compreender o que ele quer passar.
É o que eu enxergo nos seus olhos e nas suas atitudes.
Preste atenção, isso não é uma declaração de amor a você.
Todo mundo se apaixona, escreve cartas e poemas, pode ser por você ou por qualquer outro.
Pode ser por qualquer um porque todo mundo tem amor e merece ser amado.
Aqui faço um manifesto a um novo tipo de amor.
E um tratado de paz.
De um sentimento bom e simples.
E se você se apaixonar por alguém?
E se eu conhecer outro?
Todo mundo se apaixona e conhece gente todos os dias.
O amor como arte é eterno.
É uma obra prima.
E você diz que não é artista...

22 de Março

É a simplicidade de ser autêntica misturada com a teimosia de ser e fazer diferente num mundo que sempre procura e impõe padrões.

É o amor.

Que procuro passar com o olhar, com o toque, com a liberdade e até com o ar que exalo.

É essa fé... De que vale a pena. Vale o esforço. De que fomos criados não para o sofrimento mas para o gozo e a satisfação. 

É a ligação que eu sinto com cada ser humano que cruza meu caminho porque somos da mesma espécie, e esse troca é o que é divino e espiritual.

É o que eu sinto da vida e o que ela vive comigo.

É a experiência, a história, a luta, a conquista, o belo, a arte, a paixão, o eterno, a lembrança, o hoje.

É a essência.

Somos possíveis de felicidade.

Valor

Qual é seu valor? Seu. Pessoal.

Será de fato possível medir? Produto.

Custear a vida? Serviço.

Quem pode bancar? Mesa de jogo.

E alguém de nós sabe ou tem esse poder de julgamento?

A vida não tem tabela de preço.

O sentimento e a emoção essencial humana não encaixam nas fórmulas do consumo.

Nesse contrato social extremamente lucrativo em termos materiais, até o mais intrínseco valor ganhou uma etiqueta de preço.

Valor humano não significa quantidade.

Valor no sentido conceitual da palavra confunde. 

Porque valor custa dinheiro, é mensurável de alguma forma. 

Mas não meu amor, não é este valor que mede o Valores humanos.

É caráter.

São princípios.

É essência.

É visceral.

Não da pra medir com parâmetros.

E reconhecer esse tipo de valor no outro requer um pouco mais do que uma análise de atitudes, de quantos copos na noite, do tamanho da saia ou a quantidade de roupa, de quantas mulheres ou da conta bancária.

Valor humano é o valor da vida.

Não dá pra explicar para os filhos do capitalismo...

É um custo que se paga com sentimento e não com qualquer medida.

Para todas as outras coisas existe MasterCard.