Wednesday, December 23, 2015

Para você ler um dia

Aqui estou.
Embaixo da luz azul na varanda.
Ouvindo música… e fumando um cigarro.
Você ia odiar…rsrs
Mas é assim que estou e ainda lembro de você como minha pessoa preferida, como parceiro, como melhor amigo e como a melhor pessoa para mim.
Tantas coisas aconteceram.
Não dá mais tempo.
Mas me apego a história… A psicanálise explica que precisamos de fantasia. E nossa história é a minha.
Para me lembrar de ter esperança.
Para me lembrar que vivi…vivi sim um conto de fadas.
Para me manter criança e adolescente porque se não a vida me faz esquecer.
E hoje escrevo com mais realidade, talvez mais maturidade. Sem tanta poesia.
Mas nesse tempo de fim de ano sempre me lembro…e sempre me falta. Me falta demais.
Mas sigo. E te deixo seguir. Que a vida seja linda, mesmo distante.
Que você seja sempre este para mim, e que eu nunca presencie suas humanidades podres… e quando escrevo essa frase penso em como se sentiu quando presenciou a minha. Deve ter sido muito ruim…
Me desculpe.
Sou só humana. Você sabe...
Talvez hoje entenda mais do que nunca.
Não posso mais ficar aqui e me falo isso com muita frequência para ver se me movo, se corro, se fujo, e de fato deixo essa posição de espera contemplativa. Espero por nada porque tudo já aconteceu.
Apenas contemplo.
Tudo que eu poderia desejar…e deixei. Para viver coisas mais seguras.
O amor verdadeiro é muito assustador, e no fundo, sou só uma menina insegura.

Tuesday, October 27, 2015

Muito

Estou cansada de mim
Do meu muito tudo
Desse todo 
E esse tanto
Já não da para contar 
É muito
Tudo demais
Tanta coisa que já nem sei
Ou sei
Mas cansei 
Cansei de mim
E tudo meus
São tantos
E eu tento acalmar
Ser menos 
Mas não da
Continuam aqui
Muito
Pulando de mim 
A cada novidade possível 
É sempre tudo muito
E eu preciso descansar
Já que não da para me diminuir 
Em quantidade 

Wednesday, September 16, 2015

Sua princesa

Encontrei sua princesa.
Depois de tantos anos, lá estava ela.
Sem maquiagem e na pele pequenos detalhes que o tempo deixou.
Com uma camiseta branca estampada com uma frase de Voltaire e um shorts preto de algum pijama que ela nunca usa de conjunto.
Era ela mesmo.
Estava ali no espelho, olhando pra mim com uma cara de quem demorou mas chegou. Com uma cara de quem tinha vivido muitas e muitas histórias até aquele momento mas lá estava ela... Com o mesmo coração e sua alma de princesa: Intacta e Evoluída.
Finalmente encontrei sua princesa, e você estava certo! Ela valia a pena. 
Mas acontece que ao encontrá-la percebi que ela não era mais sua.
E um misto de tristeza e satisfação fizeram com que eu suspirasse num sorriso. Como é que ela não era mais sua? Como é que tudo isso lhe aconteceu e ainda que princesa, aquela que era a SUA princesa, ainda que ela continuasse sendo ela, não pertencia mais a você. 
Não sabe bem como foi que isso aconteceu... Mas lá estava ela. 
Princesa, protagonista de uma outra história.
E eu que pensei que isso nunca iria acontecer, tive um final feliz.

Wednesday, August 19, 2015

Meus finais

Ainda não sei se a gente fica mais forte ou fica mais frio.
Com o passar do tempo não ficamos maduros, ficamos calejados. 
E fica mais difícil sentir qualquer coisa que seja... Sofrimento, dor, esperança, amor. A gente sente tudo menos.
É mesmo comprovado cientificamente que temos uma memória de dor muito mais eficiente do que a memória de felicidade. Acho que as emoções acabam se neutralizando. 
Entre a dor e amor, talvez no futuro não sentiremos mais nada.
Estranho isso. 
Penso: " Se é assim que a vida é, é assim que a vida é." 
Já fui mais inconformada com tudo.
Hoje não é que me conformo, mas aceito o que é imutável e o que é além da minha capacidade. 
Já o que é da minha capacidade, tipo ser feliz, disso eu não desisto e não me conformo com o contrário. 
Seja como for... Com mais uma tristeza na mala, eu sigo em frente. 
Em busca do que acredito incondicionalmente.
Nos meus fins o amor sempre vence.
De um jeito ou de outro. 

Monday, June 01, 2015

Avó

A minha Vó sempre teve a casa aberta e comida (muita comida...) na mesa.
Quando eu era criança ficava lá nos finais de semana e dizia que quando fizesse dezoito anos ia pra casa dela sem precisar de ninguém para me levar!!! Com dezoito anos a casa da minha Vó não era meu destino e interesse principal. Mas 10 anos depois, com 28, conheci e enxerguei minha Vó não como Vó, mas como mulher. E que mulher...
Na sua casa atualmente, eu com 31, sentada a mesa com as minhas tias (ela tem 4 filhas e duas noras) ouvindo as milhares de dicas, recomendações e experiências sobre a maternidade que me bate a porta, eu só observo a minha Vó... Quietinha na dela... Ouvindo as filhas e noras dando conselhos para a neta mais velha. E ela, que não teve um ou dois, mas seis filhos (e em uma outra época..) ouve mais do que fala.
As mulheres da minha família tem fama de linguaruda, não para fofoca, mas por falar demais e não ter papas na língua mesmo!
(E são teimosas também!! Kkk)
Sem dúvida isso começou com a minha Vó, mas o que eu observo e aprendo é justamente a sua evolução e crescimento como mulher.
Hoje ela não fala tanto.
Quando ela fala, eu escuto.
E com atenção.
Porque são palavras de experiências de quem viveu os muitos tempos dessa vida.
O mundo muda, as gerações são cada vez mais diferentes entre si, e eu tenho um orgulho enorme de ter um exemplo de mulher na família que viveu e vive aprendendo e se renovando a cada novo tempo, e com cada desafio emocional que a vida nos propõe.
Com ela eu aprendo não só a ser mãe, mas a ser mulher.
Sim, nossas avós são mulheres, e temos muito mais a aprender com elas do que receitas de bolo.
Vó você arrasa! Te amo!
E em poucos dias : Promovida a BisaVó!! <3 nbsp="" p="">

Sunday, May 24, 2015

Cafona

Uso a palavra cafona porque não existe palavra mais cafona do que essa para definir o significado de cafona.
Sofrer por amor é cafona. Demais. Além de ser absolutamente incompreensível. 
A gente não sofre pelo amor, sofre pelas más escolhas, pela falta de reflexão, por não se conhecer, por se julgar capaz de conhecer o outro e pior, ter alguém por posse. 
Não, não tem nada a ver com amor. 
Tem a ver com você sendo covarde, optando pelo mais seguro, óbvio ou rotineiro. 
Tem a ver com a falta de enfrentamento aos próprios fantasmas... Não tem nada a ver com a pessoa amada, da para entender? O problema é mesmo seu.

Paixão é como uma tendência, que pode durar um dia, meses, as vezes anos com algumas variações, mas é passageira! Assim como completamente desnecessária, por mais que na hora pensemos que "precisamos" daquilo, ou... Daquela pessoa. 
Já o amor é como o estilo... É seu. 
Sem ser forçado, pesado, é simplesmente quem você é, natural, está refletido em tudo que faz, em como age, como fala, como se veste. 
O estilo é eterno, e o amor também. 

Acontece que nossa sociedade se mantém na esfera da tendência e do cafona. 
Não sabe consumir estilo porque não tem! Vive de tendências e cafonisses, leia se paixões e sofrimentos. 
O amor fica para aqueles que tem estilo.
Sim, esse mundo da moda é mesmo cruel... ❤️

Friday, May 08, 2015

Incompetência

Me encontrei incapaz de sofrer. 
Com inúmeros motivos, numa condição de fragilidade emocional, numa semana que pareceu um mês inteiro, eu tentei sofrer e não consegui.
Queria chorar até dormir.
Ouvir músicas tristes e mergulhar em melancolia. 
Queria me sentir vítima, culpar o mundo, a vida, uma pessoa ou outra.
Eu estava muito afim de sofrer a angústia por receber uma cobrança infundada, queria ficar irritada com a ligação absurda dizendo coisas sem fundamento e pretensiosas, queria me desesperar com a falta de tempo e compreensão.
Queria sentir a dor da solidão.
Fiz de tudo pra sofrer por ter esgotado meu corpo num momento em que tenho que poupa-lo.
Achei que quando o telefone tocou diversas vezes no meio do exame de ultra-som eu iria ter uma crise de ansiedade e então poderia sofrer tudo que fiquei querendo sofrer na semana.
Reclamar um pouco sabe? 
Da vida? 
Mas me encontrei incapaz... 
Completamente incompetente para o sofrimento, a tristeza, o desespero e a reclamação. 
E tentei encontrar alguma coisa que explicasse porque raios não consegui desmoronar quando além de ter ótimos motivos pra isso, eu queria sofrer!
Foi a sua presença. 
O pouquinho de cuidado e atenção que me deu.
É a sua existência que me deixa tranquila  e que me faz incapaz de sofrer.
Porque desde o dia que te conheci, sempre soube que era ali que morava a felicidade.
E mesmo sem tê-la comigo o tempo todo, sei que ela existe, já vivi com ela, e me tornei incompetente na função de sofrer.
Obrigada por me fazer uma pessoa feliz. 


Sunday, May 03, 2015

Se você pudesse me ouvir

Diria baixinho: tenho saudades.
Voz de uma pessoa que você conhece.
Muito bem.
Tocaria uma conversa com a qual você está familiarizado. Reflexões. Só que agora sobre a vida adulta: família, decisões, preocupações e prioridades. 
Diria que te amo. Ainda. Do mesmo jeito de sempre. E com os olhos fechados inventaria uma vida onde fosse possível pelo menos entender isso tudo.
Falaria para ficar em paz, não se preocupar pois não estou presa ao passado não, só faço um tributo ao que merece ser honrado pra sempre.
Não é sempre que as pessoas vivem amores verdadeiros. Desses que são eternos e só vão evoluindo.
Bem... Se você pudesse me ouvir eu diria que sua presença distante ainda é importante. Que sua existência me basta para acalmar a alma e ter um pouco de fé na humanidade. 
Sei que você não é santo, tampouco perfeito, e justamente por isso te amo. 
É humano. E que se aceite assim. Sempre na tentativa de ser alguém melhor, com a consciência de que só é humano. 
E então se você pudesse me ouvir teria coisas que eu não diria. 
Porque já não cabem. Calaria meu peito.
E que meu silêncio fale por mim ao seu coração essas coisas de amor e paixão.

Sunday, April 19, 2015

Não quero nem pensar

Não quero escrever.
Não quero falar.
Não quero refletir a respeito.
Não quero.
Quero silêncio.
Quero que o tempo domine.
Quero que a vida aconteça.
Sem eu ter que fazer nada.
Não, não, não quero insistir.
Não quero tentar.
Não quero ter nenhuma atitude.
Muito menos quero conversar.
Quero o natural.
O sem esforço.
O que acontece porque é assim que as coisas são.
Como a morte e o nascimento sabe?
Não quero o social, muito menos o cultural.
Tem jeito de ser só humano? 
Quero isso.
A paz em apenas ser. E mais nada. 

Thursday, April 09, 2015

Meu sonho

Sonhei com você.
Disponível.
Possível.
De novo num novo tempo.
Parece piada sem graça.
Ou um novo roteiro genial...
Acordei sem saber onde estava. 
Mesmo estando em casa.
Minha casa sempre foi você. 
Minha casa nesse mundo sabe? 
Minha história de amor possível.
Minha prova de que existe sim.
Mas veja bem... Que essa história não entre nessa onda de novas versões, com finais diferentes e refilmagens surpreendentes! 
Porque eu confesso que não saberia o que fazer.
Você é meu felizes para sempre.
E que seja assim pra sempre. ❤️ 

P.S: Já fui mais corajosa para possibilidades. A idade está me deixando mole...

Diferente

Sim somos diferentes.
Porque cada um lida com a vida conforme consegue sustentar.
Cada dor tem seu tamanho pra carregar.
E cada alegria sua importância pra dar.
Nossas diferenças gritam na nossa cara.
Mal educadas. 
Insistem em mostrar que tudo foi uma piada do acaso, e sim, me pergunto onde estava com a cabeça. 
Faz parte do processo.
Essa coisa de viver... Não tem muito jeito de correr.
Faz pouco tempo que você me conhece de verdade. Antes eu estava bêbada. 
Você continua sempre que pode.
A sobriedade nos aproxima da obrigação e ninguém aqui quer isso. 
Tem jeito? 
Sou otimista por natureza.
Você pessimista convicto.
Temos a teimosia como concordância.
E o que nos resta é seguir, com essas diferenças gigantes que não conseguiram fazer com que a gente se separasse. A vida ainda foi maior.
Que ela cuide de tudo então. 
Amém.

Saturday, February 28, 2015

Segurança

Tem gente que precisa de dinheiro para se sentir seguro.

Eu preciso de um abraço, 
de pele, 
de um ponto de contato, 
de uma palavra de amizade, 
de um olhar cúmplice, 
de um beijo de amor, 
de um sorriso familiar 
e de lágrimas humanas. 

Minha segurança é muito mais cara e rara. 

 

Sunday, February 08, 2015

Alguém?

Quero alguém como eu.
Que não se encaixa e não se conforma.
Alguém que não julga porque se reconhece humano.
Alguém que luta.
O tempo todo. 
Porque a gente não se cansa de acreditar.
Alguém que ri da vida e com a vida.
Porque a escolha final é a de ser feliz.
Não quero alguém como você. Ou como o cara "perfeito" nos livros, como o personagem incrível dos cinemas, não quero. 
Quero alguém como eu. 
Que tenha a cabeça na lua e sonhe com o impossível.
Que rale todos os dias porque não ignora a realidade, e trabalha duro para que nela tenha magia. 
Alguém que não tenha medo de seus medos, mas tenha o mesmo tesão que eu tenho de evoluir sempre.  
Se conhecer, se provar errado, assumir seus erros, e se descobrir humano.
Quero alguém da minha raça. 
Pra reconhecer o brilho lá na íris, e sem falar nada, numa troca natural de energia, se entender e se enxergar igual. 
Quero que alguém que leia isso e acredite.
Acredite que o amor é possível, e se não for, que seja capaz de criar o seu. 

Sunday, January 18, 2015

Hoje eu chorei

Chorei um amor do passado.
Um amor verdadeiro que ainda vive.
Chorei muito.
Porque um dia a ficha cai.
Não, não é arrependimento de ter terminado mas é a consciência de que só o tempo nos trás maturidade para entender o que de fato importa na vida.
Chorei e agradeci a Deus por ter essa referência. 
Por ter vivido a magia de um amor sem fim. 
Aquilo que a gente vê nos filmes e não acredita que existe. Eu vivi.
Sim, nos separamos. 
Fizemos outra vida longe um do outro. 
Eu nunca consegui ter com ninguém o que tive com ele.
Ele arrumou outro amor e hoje é feliz de novo. 
Não, não é injusto. É só como a vida é.
Não me separei para viver outros amores, por mais que tenham passado pessoas incríveis pela minha vida. 
Me separei para viver uma relação comigo, com a vida. Me conhecer.
Não me arrependo por isso. 
Porque hoje me conheço muito mais e sou minha melhor parceira. 
Já ele, quis ter alguém. E a vida lhe deu. 
A vida é feita de escolhas.

Hoje eu chorei. 
Por perceber que tanta gente passa pela vida sem prestar atenção nos detalhes. 
A gente acaba deixando relações, empregos, sonhos, amigos, família, pra viver aventuras de todos os jeitos. 
Um dia a gente lembra... 
Um dia a gente valoriza ainda mais do que já valorizava. Porque não é sobre aquele velho clichê do "só se da valor quando perde" que estou falando. 
Sempre dei valor a minha história de amor, mas é enxergar sob uma edição diferente, outros significados. 
É o tempo que trás. É a maturidade com as experiências e a busca por evolução do ser que faz a gente perceber o que foi importante na nossa história e o que não foi. 
Chorei sim. E assumo: ele foi o único homem por quem eu chorei verdadeiramente por amor. 
Não foram lágrimas de paixão.
Não foram lágrimas de posse.
Foram lágrimas de amor. 
De alívio porque ele está feliz. 
E de pesar num pensamento de que não sei se abrirei minha vida de novo para viver uma nova história. 
A verdade é que sempre acreditei tanto na nossa, que não quero outra. 
Fico com o que tive de melhor.
E que a vida e a felicidade sejam feitas de momentos e experiências exclusivas.
Serei feliz mesmo assim.  

Sunday, January 11, 2015

Boa viagem

E nessa viagem de experiência com a vida, não tinha mesmo como não voltar com muitas histórias e algumas feridas. 
Sempre gostei de aventuras. É de família.
Também é de família ter cicatrizes.
As minhas são todas no coração.
Minhas aventuras são emocionais.
E eu não canso de acreditar que, desta vez, pode ser diferente. Sempre pode.
É treino. 
E seria ótimo se como em todo treino o músculo fosse ficando mais firme e fortalecido, já que o coração é um músculo. 
Não fica. Dói. 
O cérebro, sim, vai sendo treinado. 
As emoções encontram conexões e processamos a dor de um jeito diferente a cada vez. 
Graças a Deus pelo cérebro.
Mas mesmo assim, o coração, burro, sente tudo igual. 
Manda as mesmas informações de dor para o cérebro e ele tem que fazer todo o trabalho de filtrar os fatos para que a dor seja menor ou pelo menos diferente da ultima decepção.
É treino. Da mente. 
Para escolher melhor. Tomar decisões de poupar um pouco o pobre do coração que se engana toda vez. 
A maior dificuldade é mesmo fazer o filtro: vale ou não vale a pena desta vez? 
Impossível prever. 
E eu prefiro arriscar. Aposto alto. 
Mas até hoje, nunca deixei de bancar meus jogos. 
Talvez seja um vício e a adrenalina me satisfaz. Ou talvez sejam apenas decisões de viagem.
Feitas as malas do retorno levo comigo experiências incríveis. 
Lembranças dolorosas e deliciosas.
Pessoas, imagens, contos, volto com as malas cheias! 
Malas prontas.
Para o retorno pra casa. 
Uma casa em que eu nunca estive, mas que eu vou construir com muito amor.
Quanto as dores, tudo culpa minha. Experiências de viagem. 
Tudo em pacotes, alguns vão para o lixo e os que a gente leva servem de souvenir. 
Lembranças de um tempo que passou. 

Pronta para a viagem de volta?
Não esqueça o cinto de segurança.