As nossas verdades.
O que a gente sabe e tudo que a gente não sabe. Uma vontade enorme de berrar todas as dores pra calar as mentiras que contamos pra nós mesmos. Como um brado de liberdade que saí de uma prisão que a gente mesmo inventou.
E depois de perder o fôlego de tanto gritar, e quando a voz já não tem força, de tanta força que fez para se expressar, a gente percebe o quão pessoal é nosso discurso.
As verdades e as mentiras são nossas.
A liberdade e as prisões são nossas.
As dores e os amores são nossos.
E o que sobra ao coletivo é apenas a expressão de tudo isso.
Todo mundo precisa de uma arte.
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